Covid 19
  O
  nome
  covid
  é
  a
  junção
  de
  letras
  que
  se
  referem
  a
  (co)rona
  (vi)rus
  (d)isease,
  o
  que
  na
  tradução
  para
  o
  português
  seria
  "doença
  do
  coronavírus".
  Já
  o 
  número 19 está ligado a 2019, quando os primeiros casos foram publicamente divulgados.
  De
  acordo
  com
  as
  evidências
  mais
  atuais,
  o
  SARS-CoV-2,
  da
  mesma
  forma
  que
  outros
  vírus
  respiratórios,
  é
  transmitido
  principalmente
  por
  três
  modos: 
  contato, gotículas ou por aerossol.
  TRANSMISSÃO
  •
  
  A transmissão por contato é a transmissão da infecção por meio do contato direto com uma pessoa infectada.
  •
  
  A
  transmissão
  por
  gotículas
  é
  a
  transmissão
  da
  infecção
  por
  meio
  da
  exposição
  a
  gotículas
  respiratórias
  expelidas,
  contendo
  vírus,
  por
  uma
  pessoa 
  infectada quando ela tosse ou espirra, principalmente quando ela se encontra a menos de 1 metro de distância da outra.
  •
  
  A
  transmissão
  por
  aerossol
  é
  a
  transmissão
  da
  infecção
  por
  meio
  de
  gotículas
  respiratórias
  menores
  (aerossóis)
  contendo
  vírus
  e
  que
  podem 
  permanecer suspensas no ar, serem levadas por distâncias maiores que 1 metro e por períodos mais longos (geralmente horas).
  Dessa
  forma,
  a
  infecção
  ocorre
  por
  meio
  da
  exposição
  a
  fluídos
  respiratórios
  de
  três
  maneiras:
  inalação
  de
  gotículas
  muito
  finas
  ou
  partículas
  de 
  aerossol,
  deposição
  de
  gotículas
  respiratórias
  e
  partículas
  nas
  membranas
  mucosas
  expostas
  na
  boca,
  no
  nariz
  ou
  nos
  olhos,
  seja
  por
  respingos
  diretos
  e 
  sprays,
  e
  tocar
  diretamente
  membranas
  mucosas
  com
  as
  mãos
  sujas
  por
  fluídos
  respiratórios
  contendo
  vírus
  ou
  indiretamente
  por
  tocar
  superfícies. 
  Acerca
  do
  tempo
  que
  o
  SARS-CoV-2
  sobrevive
  em
  superfícies,
  estudos
  indicam
  que
  em
  superfícies
  porosas
  o
  vírus
  se
  torna
  indetectável
  por
  minutos
  a 
  horas; no caso de superfícies não porosas, deixam de ser detectados por dias a semanas.
  A
  epidemiologia
  do
  SARS-CoV-2
  indica
  que
  a
  maioria
  das
  infecções
  se
  espalha
  por
  contato
  próximo
  (menos
  de
  1
  metro),
  principalmente
  por
  meio
  de 
  gotículas
  respiratórias.
  Não
  há
  evidência
  de
  transmissão
  eficiente
  para
  pessoas
  em
  distâncias
  maiores
  ou
  que
  entram
  em
  um
  espaço
  horas
  depois
  que 
  uma
  pessoa
  infectada
  esteve
  lá.
  A
  transmissão
  por
  via
  aérea
  do
  SARS-CoV-2
  pode
  ocorrer
  em
  circunstâncias
  especiais
  quando
  uma
  pessoa
  infectada 
  produz
  gotículas
  respiratórias
  por
  um
  período
  prolongado
  (mais
  de
  15
  minutos
  a
  várias
  horas)
  em
  um
  espaço
  fechado.
  Nessas
  situações,
  uma
  quantidade 
  suficiente
  de
  vírus
  pode
  permanecer
  presente
  no
  espaço
  de
  forma
  a
  causar
  infecções
  em
  pessoas
  que
  estiverem
  a
  mais
  de
  1
  metro
  de
  distância
  ou
  que 
  passem por aquele espaço logo após a saída da pessoa infectada. Estas circunstâncias incluem:
  Espaços
  fechados
  com
  ventilação
  ou
  tratamento
  de
  ar
  inadequado
  dentro
  dos
  quais
  várias
  pessoas
  podem
  ter
  sido
  expostas
  a
  uma
  pessoa
  infectada
  ao 
  mesmo
  tempo,
  ou
  logo
  após
  a
  saída
  da
  pessoa
  infectada
  desse
  espaço,
  devido
  ao
  acúmulo
  de
  pequenas
  gotículas
  e
  partículas
  respiratórias
  em 
  suspensão.
  Exposição
  prolongada
  a
  partículas
  respiratórias,
  muitas
  vezes
  geradas
  por
  esforço
  respiratório
  (gritar,
  cantar,
  fazer
  exercícios),
  que
  aumenta
  a 
  concentração de gotículas respiratórias em suspensão.
  Alguns
  procedimentos
  médicos
  em
  vias
  aéreas
  podem
  produzir
  aerossóis
  que
  são
  capazes
  de
  permanecer
  suspensos
  no
  ar
  por
  períodos
  mais
  longos. 
  Quando
  tais
  procedimentos
  são
  realizados
  em
  pessoas
  com
  covid-19
  em
  unidades
  de
  saúde,
  esses
  aerossóis
  podem
  conter
  o
  vírus,
  que
  poderão
  ser 
  inalados por outras pessoas que não estejam utilizando equipamento de proteção individual (EPI) apropriado.
  Período de incubação:
   O período de incubação é estimado entre 1 a 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias.
  Período
  de
  transmissibilidade:
  
  O
  conhecimento
  sobre
  a
  transmissão
  da
  covid-19
  está
  sendo
  atualizado
  continuamente.
  A
  transmissão
  da
  doença
  pode 
  ocorrer
  diretamente,
  pelo
  contato
  com
  pessoas
  infectadas,
  ou
  indiretamente,
  pelo
  contato
  com
  superfícies
  ou
  objetos
  utilizados
  pela
  pessoa
  infectada. 
  Evidências
  atuais
  sugerem
  que
  a
  maioria
  das
  transmissões
  ocorre
  de
  pessoas
  sintomáticas
  para
  outras.Também
  já
  é
  conhecido
  que
  muitos
  pacientes 
  podem
  transmitir
  a
  doença
  durante
  o
  período
  de
  incubação,
  geralmente
  48
  horas
  antes
  do
  início
  dos
  sintomas.
  Estas
  pessoas
  estão
  infectadas
  e 
  eliminando vírus, mas ainda não desenvolveram sintomas (transmissão pré-sintomática).
  Há
  alguma
  evidência
  de
  que
  a
  disseminação
  a
  partir
  de
  portadores
  assintomáticos
  é
  possível,
  embora
  se
  pense
  que
  a
  transmissão
  seja
  maior
  quando
  as 
  pessoas
  estão
  pré-sintomáticas
  ou
  sintomáticas.
  Segundo
  a
  Organização
  Mundial
  da
  Saúde
  (OMS),
  indivíduos
  assintomáticos
  têm
  muito
  menos 
  probabilidade
  de
  transmitir
  o
  vírus
  do
  que
  aqueles
  que
  desenvolvem
  sintomas.
  Existem,
  contudo,
  indícios
  de
  que
  uma
  parcela
  importante
  das 
  transmissões
  pode
  ocorrer
  por
  meio
  desses
  indivíduos
  assintomáticos,
  reforçando
  a
  necessidade
  de
  medidas
  de
  controle
  e
  prevenção
  da
  doença
  em 
  todos os grupos.
  Suscetibilidade
  e
  imunidade: 
  A
  suscetibilidade
  é
  geral,
  por
  ser
  um
  novo
  vírus
  e
  de
  potencial
  pandêmico.
  Sobre
  a
  imunidade,
  ainda
  não
  se
  sabe
  por
  quanto 
  tempo
  a
  infecção
  em
  humanos
  gerará
  imunidade
  contra
  novas
  infecções
  e
  se
  essa
  imunidade
  pode
  durar
  por
  toda
  a
  vida.
  Estudos
  demonstraram
  que
  de 
  90
  a
  99%
  dos
  indivíduos
  infectados
  desenvolveram
  anticorpos
  neutralizantes
  entre
  duas
  e
  quatro
  semanas
  após
  a
  infecção.
  Indivíduos
  com
  infecção
  leve 
  ou
  assintomática
  tendem
  a
  ter
  níveis
  mais
  baixos
  de
  anticorpos
  do
  que
  aqueles
  com
  doença
  grave
  e,
  em
  alguns
  casos,
  a
  diminuição
  dos
  níveis
  de 
  anticorpos
  ocorre
  vários
  meses
  após
  a
  infecção.
  Evidências
  atuais
  sugerem
  a
  possibilidade
  de
  reinfecção
  pelo
  vírus
  SARS-CoV-2.
  As
  reinfecções
  são, 
  entretanto,
  incomuns
  no
  período
  de
  90
  dias
  após
  a
  primoinfecção. 
  A
  infecção
  pelo
  vírus
  forneceu
  de
  80
  a
  90%
  de
  proteção
  contra
  a
  reinfecção
  por
  até
  7 
  meses.